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Especialista explica sobre febre do oropouche, também conhecida por 'febre do maruim'
30/04/2024 07:52 em Saúde

A Secretaria de Estado da Saúde confirmou, na última sexta-feira (26), os três primeiros casos da febre do oropouche em Santa Catarina no município de Botuverá, localizado no Médio Vale do Itajaí. Os exames laboratoriais detectaram a presença do vírus na quinta-feira (25), sendo que os casos foram identificados após o descarte de diagnóstico para a dengue. Estes pacientes apresentaram sintomas entre os dias 10 e 15 de abril, e não têm registro de deslocamento para fora do Estado, segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica. 

 

Em um vídeo gravado na última sexta-feira, o diretor de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, João Fuck, detalhou as informações sobre os casos de febre oropouche confirmados no Estado e explicou mais sobre a doença. Confira o pronunciamento, na íntegra, do diretor da Dive sobre este assunto.
 

A febre do oropouche é transmitida por mosquitos, principalmente pelo maruim, mas também pelo pernilongo e tem sintomas parecidos com a dengue e a chikungunya, como dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. Não há um tratamento específico para a doença. A orientação é permanecer em repouso e continuar em acompanhamento médico. A Dive também recomenda o uso de repelente e roupas fechadas, além de evitar áreas com presença do maruim e remover possíveis criadouros com água parada.

Até o momento, não foram identificados casos da doença em outras cidades de Santa Catarina. Mas o município de Luiz Alves, também no Vale do Itajaí, decretou situação de emergência por conta da infestação de maruins, no dia 27 de março.

A febre do oropouche é uma doença mais comum na região Norte do país. Porém, em 2024, já foram registrados casos vários estados, como Bahia, Mato Grosso, São Paulo e Rio de Janeiro. Somente nas quinze primeiras semanas do ano, 3.354 casos foram contabilizados no Brasil pelo Ministério da Saúde. 

 

Fonte: Diário da Jaraguá

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